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<dc:title># io resto a casa: vozes (in)ativas e (res)significadas</dc:title>
<dc:creator>Bunn, Daniela</dc:creator>
<dc:subject>Poetic voice</dc:subject>
<dc:subject>Popular tradition</dc:subject>
<dc:subject>Ratoeira</dc:subject>
<dc:subject>Pandemic</dc:subject>
<dc:subject>Memory</dc:subject>
<dc:subject>Voz poética</dc:subject>
<dc:subject>Tradição popular</dc:subject>
<dc:subject>Ratoeira</dc:subject>
<dc:subject>Pandemia</dc:subject>
<dc:subject>Memória</dc:subject>
<dc:description>When considering poetics and the power of the voice in times of pandemic, this article intends to launch a few reflections on the (res)signification of the voice during confinement. Deprived of the body and physical contact, the voice is enhanced, in poetic contexts or not. We are left without image, but we cannot be without the voice, becoming fighters of a huge war machine. Accordingly to Freud in 1915, we fight or stagnate, and in this way, (re)discover our fragments in the mirror and reorganize the image. Based on the book A letra e a voz, by Paul Zumthor (2001), and the text "Cultura é memória", by Jerusa Pires Ferreira (1995), a Ratoeira is taken as an example, practiced on the coast of Santa Catarina, to reflect on the relationship of voice and memory. This article results from bibliographic research on the relationship of the body and voice, the popular manifestation of an oral tradition called Ratoeira, and it seeks connections with the current moment of the pandemic, in which we are relearning to listen and fight with words. For this combat, voice and literature play an essential role.</dc:description>
<dc:description>Ao pensar na poética e na potência da voz em tempos de pandemia, este artigo pretende lançar algumas reflexões sobre a (res)significação da voz durante o confinamento. Privados do corpo, do contato físico, a voz potencializa-se, em contextos poéticos ou não. Ficamos sem imagem, mas não podemos ficar sem a voz, tornamo-nos combatentes de uma grande máquina de guerra, como já afirmava Freud, em 1915, combatemos ou estagnamos e, dessa forma, (re)encontramos nossos estilhaços no espelho e reorganizamos a imagem. Com base em A letra e a voz, de Paul Zumthor (2001), e no texto “Cultura é memória”, de Jerusa Pires Ferreira (1995), toma-se como exemplo a Ratoeira, praticada no litoral catarinense, para pensar a relação da voz e da memória. É um artigo que resulta de pesquisas bibliográficas sobre a relação do corpo e da voz, sobre a manifestação popular de tradição oral chamada Ratoeira e que procura ligações com o momento atual da pandemia, no qual estamos reaprendendo a escutar e a combater com palavras. Para esse combate, a voz e a literatura desempenham importante papel.</dc:description>
<dc:date>2020</dc:date>
<dc:type>text (article)</dc:type>
<dc:format>application/pdf</dc:format>
<dc:identifier>https://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=7652073</dc:identifier>
<dc:identifier>(Revista) ISSN 1414-5235</dc:identifier>
<dc:source>Anuário de literatura: Publicaçao do Curso de Pós-Graduaçao em Letras, Literatura Brasileira e Teoria Literária, ISSN 1414-5235, Vol. 25, Nº 2, 2020, pags. 78-85</dc:source>
<dc:language>por</dc:language>
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