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<dc:title>Evolução, religião e ambiente</dc:title>
<dc:creator>Christoffersen, Martin Lindsey</dc:creator>
<dc:subject>Evolução Cultural</dc:subject>
<dc:subject>Religião</dc:subject>
<dc:subject>Crise da Biodiversidade</dc:subject>
<dc:subject>Política Ambiental</dc:subject>
<dc:subject>Papel da Igreja</dc:subject>
<dc:subject>Cultural Evolution</dc:subject>
<dc:subject>Religion</dc:subject>
<dc:subject>Biodiversity Crisis</dc:subject>
<dc:subject>Environmental Crisis</dc:subject>
<dc:subject>Role of Church</dc:subject>
<dc:description>In this International Year for the Conservation of Biodiversity, I reflect on the increasing responsibilities of religious entities towards solving the present Environmental Crisis. I provide a retrospect on the debate over the origin of religions in the context of the cultural evolution of man. I then mention some ecological dimensions of religious thinking, which are particularly significant for approaching environmental problems. Religious paradigms originate in ways that are similar to those in science. The social doctrines of churches establish compromises for excluded groups and promote the unabridged development of the human individual, which includes social and economic justice. This has implications for the ecological balance of nature and for the future of humanity. I suggest that the Church should act more intensely, integrated with science, in the political intermediation that searches for solutions for our environmental problems. Religious morality could help to restore the economical benefits resulting from the sustainable use of genetic biodiversity to local cultures. I also foresee a larger role of the church in promoting human perceptions regarding the benefits involved in obtaining a more sustainable relationship with nature and in promoting a more rational exploitation of natural resources. The conservation of biodiversity represents a moral matter demanding urgent legislation for the survival of natural ecosystems and, ultimately, of the human species.</dc:description>
<dc:description>Neste Ano Internacional da Biodiversidade, reflito sobre as responsabilidades crescentes das entidades religiosas no contexto atual da Crise Ambiental. Faço uma retrospectiva sobre a origem evolutiva das religiões no contexto da evolução cultural do homem. Em seguida, menciono algumas dimensões ecológicas do pensamento religioso, significativas para os problemas ambientais. Paradigmas religiosos se originam de forma semelhante aos das ciências. As doutrinas sociais das igrejas, especialmente a igreja católica, estabelecem compromissos com os excluídos e promovem o desenvolvimento integral da pessoa humana, buscando justiça social e econômica. Isto tem implicações para o equilíbrio ecológico e para o futuro da humanidade. Sugiro que as igrejas atuem mais intensamente, de forma integrada com a ciência, na intermediação política em prol da solução dos problemas ambientais. A moral religiosa ajudaria a reverter os ganhos econômicos advindos da utilização sustentável da biodiversidade genética para as culturas locais. Também antevejo um papel maior na conscientização das comunidades sobre os benefícios de uma vida equilibrada com a natureza e de uma exploração racional dos recursos naturais. A preservação da biodiversidade constitui uma questão moral de cuja conscientização e regulamentação legal urgentíssima dependemos para a sobrevivência dos ecossistemas naturais e da própria espécie humana.</dc:description>
<dc:publisher>Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais</dc:publisher>
<dc:date>2010</dc:date>
<dc:type>text (article)</dc:type>
<dc:format>application/pdf</dc:format>
<dc:identifier>https://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=3630800</dc:identifier>
<dc:identifier>(Revista) ISSN 2175-5841</dc:identifier>
<dc:source>Horizonte: revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religiao, ISSN 2175-5841, Vol. 8, Nº. 17, 2010, pags. 109-124</dc:source>
<dc:language>por</dc:language>
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